Ficha técnica:
Elenco: Eduardo Parreira, Julia Mendes, Mario Terra, Pedro Casarin e Zeca Richa.
Dramaturgia e direcao - Pedro Emanuel
Texto original: Iuri Kruschewsky
Iluminação: João Gioia
Cenário : Carlos Augusto Campos
Figurino: Tiago Ribeiro
Adereços: Waleska Laine
Letras e melodias: cia em obra
Iluminadora assistente: Ana Luzia de Simoni
Costureira: Linda Carvalho
Contrarregra: João Batista da Silva
Montagem cenotécnica: Articulação Cenográfica
Direção musical: Jonas Hammar
Fotos: Ícaro Salek
Assessoria de imprensa – André Gomes
Programação visual: ZR Mosaico
Produção executiva: Luísa Barros
Realização: Cia em Obra
Imagine se um dia todas as vírgulas fossem roubadas?
Quando isso acontece em um sítio no interior, um trio divertido entra em ação para evitar que os roubos se espalhem pela cidadezinha e causem muitos estragos.
Essa é a história do musical infantil ‘O Confuso e misterioso roubo das vírgulas”, primeira incursão da Cia em Obra no universo infantil, que estreou 17 de agosto no CCJF (Centro Cultural Justiça Federal) depois fez temporada no Teatro Cândido Mendes em Ipanema.
O espetáculo tem direção de Pedro Emanuel, texto original de Iuri Kruschewsky, cenografia de Carlos Augusto Campos, Luz de João Gioia e direção musical de Jonas Hammar.
A ideia do texto é resgatar a língua portuguesa e das brincadeiras de rua, divertindo e estimulando a criançada. Na peça, os atores cantam e também tocam guitarra, ukelelê e violão ao vivo.
Sobre a Cia em Obra
A companhia atualmente é formada por Eduardo Parreira, Julia Mendes, Mario Terra, Pedro Emanuel, Pedro Casarin e Zeca Richa. O espetáculo ‘Não Há Melhor Lugar do que a Nossa Casa’, marcou o início da trajetória da companhia, ano passado, e volta à cena dia 5 de setembro, desta vez na Sede das Cias (antigo espaço da Cia dos Atores, na Lapa). A montagem é fruto de uma pesquisa realizada pela Cia em Obra acerca dos movimentos que tornam possível escrever palavras e gestos que dancem.
Crítica Teatral - Rodrigo Monteiro
"Teatro infantil é para todos!
“O confuso e misterioso roubo das vírgulas” é um espetáculo divertido destinado às crianças que habitam as crianças e também aquelas que moram dentro dos adultos. O sítio da vovó, lugar também chamado de Camelot, Passárgada, Xangrilá ou por qualquer outro nome paradisíaco, é lugar onde as árvores frutíferas estão sempre carregadas, os bolos quentinhos e as camas macias. Lá Joãozinho (Zeca Richa), Fabiana (Júlia Mendes) e Pedroca (Mário Terra) se envolvem em aventuras, se descobrem, vivem os melhores dias de sua infância. No texto original de Iuri Kruschewsky, com direção e dramaturgia de Pedro Emanuel, as crianças precisam resolver o caso do desaparecimento das vírgulas da cidade, fato que causa nos moradores muito constrangimento na leitura de tudo o que é escrito. Em cena, na temporada do teatro do Centro Cultural da Justiça Federal, música, cenas engraçadas, aventura e, principalmente, a valorização da boa escrita fazem dessa peça uma ótima programação.
Por estar gripado, Joãozinho não pode sair de casa. A circunstância lhe traz a saudade de Fabi, a vizinha inteligente e bonita que estranhamente também não lhe vem visitar. Intrigado, o garoto resolve escrever uma cartinha para a amiga e dá ao Pedroca, mais novo que ambos, a missão de ir entregar a missiva. Essa, porém, chega até ao seu destinatário com praticamente outro texto. O sumiço das vírgulas no caminho mudou o sentido das palavras de Joãozinho e fez da carta uma ofensa. É preciso investigar o mistério que se alastra pela cidade, modificando receitas de bolo, alterando os valores das contas a pagar, causando alvoroço por todo o lado.
Contada de forma ágil, a história acontece em cena quase que ao natural. O cenário de Carlos Augusto Campos providenciou um interessante espaço ao fundo sem comprometer a frente, permitindo a Pedro Emanuel dar a ver uma narrativa fluída. O todo visual, de que também participam a concepção de figurino de Tiago Ribeiro e o desenho de luz de João Gioia, é alegre, icônico, autorreferente, o que garante boa audiência para todas as idades. Os trabalhos de interpretação de Zeca Richa (Joãozinho), Júlia Mendes (Fabiana) e Pedro Casarin (Vovó) se destacam, ao lado dos músicos Mário Terra e Eduardo Parreira, esses também com boas participações. O texto é bem dito, as expressões são claras, as canções bem interpretadas e os movimentos bastante precisos.
“O confuso e misterioso roubo das vírgulas” é divertimento para todos."
Postado por Rodrigo Monteiro
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